Confissões de uma Suspeita de Assassínio #1

Autores: James Patterson & Maxine Paetro

Saga: Confessions

Título Original: Confessions of a murder suspect

Ano de Publicação: 2012

Editora Portuguesa: Topseller

Editora Original: Little, Brown and Company

Nº de páginas: 288

Sinopse: Malcolm e Maud Angel eram pais altamente exigentes. Quando são assassinados, a filha mais velha, de dezasseis anos, Tandy, torna-se a principal suspeita do crime. Nesse mesmo dia, ela decide descobrir quem é o verdadeiro assassino, ainda que seja ela própria ou um dos irmãos. Tandy é uma rapariga-prodígio, incrivelmente inteligente e com Conhecimentos fora do vulgar. E agora também é herdeira de uma grande fortuna… Ela guarda muitos segredos, que regressam para a atormentar. Sente-se perdida, vítima da educação recebida dos pais. Mas não seria capaz de os matar… ou seria?
Um thriller emocionante e de leitura compulsiva, onde todos os segredos de Tandy, até os mais obscuros, são revelados. Quem sabe aquilo de que ela é, realmente, capaz?

James Patterson - WOOK
James Patterson

Opinião: James Patterson é há vários anos autor nº1 a nível mundial. É autor dos policiais Alex Cross, assim como Invisível, Private. NYPD Red e A Amante, entre muitos outros livros, incluindo infantis. Vive com a mulher e o filho na Flórida.

About Maxine Paetro
Maxine Paetro

Maxine Paetro é autora de 3 romances e 2 obras não ficcionais, e, também, coautora de 7 livros com James Patterson. Vive com o marido em Nova Iorque.

Lembro-me de comprar vários livros de James Patterson (praticamente quase todos) quando estes saíram num jornal ou revista (não em recordo) semanalmente. Infelizmente, este livro, que era o último não consegui obtê-lo. Por sorte, numa feira do livro na Batalha, encontrei-o! A um preço acessível e tudo! Comprei-o imediatamente.

Confissões de uma Suspeite de Assassínio é o 1º livro da saga Confessions que conta com 4 livros. Neste livro, sobre a perspetiva de Tandy, somos guiados pela investigação privada da própria para resolver o homicídio dos seus próprios pais, em que ela e todos os seus irmãos são os principais suspeitos.

Tandy relata ao leitor as peculiaridades da famosa e rica família Angel, como era a educação altamente exigente que os pais davam a si e aos irmãos enquanto desvenda cada vez mais segredos sobre a sua família que poderia ser ainda mais distorcida do que ela imaginava. Ela é sem duvida a minha personagem favorita do livro, e espero um dia ler o resto da saga.

É um livro pequeno, de leitura rápida em que o final surpreende com o desfecho, apesar de esperar muito mais. Achei que ficaram alguma coisas por explicar no livro, mas espero que sejam explicadas nos próximos livros da saga Confessions.

Próximo livro da saga: Confissões: Os Crimes dos Colégios Privados

Outros livros que li do autor: Alex Cross (Saga, Alex Cross #12); Alex Cross: Perigo Duplo (Saga, Alex Cross #13); Alex Cross: A Caça (Saga, Alex Cross #14); Eu, Alex Cross (Saga, Alex Cross #16); Private (Saga, Private #1); Private: Principal Suspeito (Saga, Private #2); NYPD Red (Saga, NYPD Red #1); NYPD Red: Á Margem da Lei (Saga, NYPD Red #2); A Amante

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Mark Presley.

A Rainha no Palácio das Correntes de Ar #3

Autor: Stieg Larsson

Saga: Millennium

Título Original: Luftslottet Som Sprangdes

Ano de Publicação: 2007

Editora Portuguesa: Oceanos

Editora Original: Norsteds

Nº de páginas: 715

Sinopse: Lisbeth Salander sobreviveu aos ferimentos de que foi vítima, mas não tem razões para sorrir: o seu estado de saúde inspira cuidados e terá de permanecer várias semanas no hospital, completamente impossibilitada de se movimentar e agir. As acusações que recaem sobre ela levaram a polícia a mantê-la incontactável. Lisbeth sente-se sitiada e, como se isto não bastasse, vê-se ainda confrontada com outro problema: o pai, que a odeia e que ela feriu à machadada, encontra-se no mesmo hospital com ferimentos menos graves e intenções mais maquiavélicas… Entretanto, mantêm-se as movimentações secretas de alguns elementos da Säpo, a polícia de segurança sueca. Para se manter incógnita, esta gente que actua na sombra está determinada a eliminar todos os que se atravessam no seu caminho. Mas nem tudo podia ser mau: Lisbeth pode contar com Mikael Blomkvist que, para a ilibar, prepara um artigo sobre a conspiração que visa silenciá-la para sempre. E Mikael Blomkvist também não está sozinho nesta cruzada: Dragan Armanskij, o inspector Bublanski, Anika Gianini, entre outros, unem esforços para que se faça justiça. E Erika Berger? Será que Mikael pode contar com a sua ajuda, agora que também ela está a ser ameaçada? E quem é Rosa Figuerola, a bela mulher que seduz Mikael Blomkvist?

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Stieg Larsson

Opinião: Stieg Larsson foi jornalista e editor da revista Expo e um dos melhores peritos mundiais no estudo de movimentos antidemocráticos, extrema-direita e nazis. Morreu subitamente em 2004, aos 50 anos, deixando por publicar os primeiros 3 volumes da trilogia Millennium, um sucesso mundial.

Que livro! Se pensei que o segundo livro seria o meu favorito, estava redondamente enganado. A Rainha no Palácio das Correntes de Ar passou a ser o meu livro preferido da saga Millennium, pelo menos até agora, uma vez que ainda não li os seguintes volumes.

Este 3º livro inicia-se nos momentos quase imediatos ao fim do segundo volume, A Rapariga que Sonhava com Uma Lata de Gasolina e Um Fósforo, que termina em suspense, deixando-nos com uma vontade imensa de ler o próximo.

Com uma Lisbeth muito debilitada, a história continua e desta vez parece rumar a um fim… bom ao mau. Mais do que outro livro anterior, este livro, todo ele, se debruça sobre desvendar a conspiração que fez de Lisbeth vítima desde da sua infância, quem os seus autores e quais aos suas repercussões. Esta obra faz-nos mergulhar num mar de investigações, inquéritos, desafios e tensões, na perspetiva de do jornalista Mikael, Erika (esta que passa por uma fase à parte de todo o enredo), Lisbeth, Polícia e até mesmo dos verdadeiros vilões desta história.

Com alguns momentos inesperadas, nomeadamente mortes, o livros faz-nos derivar neste mundo de intrigas políticas que chega aos mais altos cargos governamentais e promete ser o maior escândalo da história da Constitucional da Suécia.

Lisbeth Salander, para mim, é das melhores personagens criadas que alguma vez tive o prazer de acompanhar. Diferente de tudo o que já li. Outra personagem que adorei ler neste livro foi o desenvolvimento de Erika que no livro anterior me explodiu em ansiedade e neste me fez ganhar um carinho especial à medida que ela desvenda o quanto desgastante pode ser querer atingir um patamar novo na sua carreira quando onde precisa mesmo de estar é onde se sente feliz. A inspetora Rosa foi também uma boa nova aquisição na história e o novo encanto de Mikael.

A Saga Millennium são livros que se adoram ou odeiam. Larsson tinha um estilo muito distinto de escrever e descrever que tanto pode aborrecer um leitor como pode deixá-lo viciado, que foi o meu caso. Já li os primeiros 3 livros da saga e já se tornaram das melhores leituras que tive este ano.

Próximo livro: A Rapariga Apanhada na Teia de Aranha (Millenium #4)

Outros livros que li da autor: Os Homens que Odeiam as Mulheres (Saga Millennium #1); A Rapariga que Sonhava com uma Lata de Gasolina e um Fósforo (Millennium #2)

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Mark Presley.

Os Três #1

Autor: Sarah Lotz

Saga: The Three

Título Original: The Three

Ano de Publicação: 2014

Editora Portuguesa: Saída de Emergência

Editora Original: Hodder & Stoughton

Nº de páginas: 432

Sinopse: O dia que nunca será esquecido. O dia em que há quatro acidentes de avião, em simultâneo, em diferentes pontos do globo. E três crianças sobreviveram. O mundo vive atordoado com a trágica coincidência. À beira do pânico global, as autoridades são pressionadas a encontrar as causas que motivaram os acidentes. Com terrorismo e desastres ambientais fora da equação, não parece haver uma correlação lógica, tirando o facto de ter havido uma criança sobrevivente em três dos quatro acidentes.
Intituladas Os Três pela imprensa internacional, as crianças exibem distúrbios de comportamento, presumivelmente causados pelo horror que viveram e pela pressão da comunicação social. Esta pressão torna-se ainda mais intrusiva quando um culto religioso liderado por um ministro fanático insiste que as crianças são três dos quatro profetas do Apocalipse. E se, para mal de toda a Humanidade, ele tiver razão?

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Sarah Lotz

Opinião: Sarah Lotz é argumentista e romancista com afirma ter uma afeição pelo macabro e nomes falsos. Escreve romances de terror urbano sob o pseudónimo S.L. Grey; uma série de zombies de nome Deadlands com a filha Savannah sob o pseudónimo Lily Herne; e ainda romances eróticos a título coletivo. Vive atualmente na Cidade do Cabo com a família.

Estava muito curioso para ler este livro. Contudo, fiquei desapontado. Foi daqueles livros que a sinopse, um título e uma capa misteriosa enganam o leitor. Prometia ser uma grande obra, cheia de suspense, drama e terror. Não foi.

Acho que o que não gostei foi do modo como o livro foi desenvolvido, de um modo invulgar, estranho e até um pouco interessante. Cada capítulo é como se fosse um relato de uma entrevista feita pela escritora a alguém.

Li o livro até ao fim porque estava sempre na esperança de que no próximo capítulo ia ocorrer uma reviravolta e o meu interesse ia despoletar. Houve sim reviravoltas e acontecimentos inesperados, mas fiquei sempre desapontado.

Um lado positivo foi a a escrita. Sarah Lotz tem uma escrita brilhante, capaz de criar personagens muito ricas, no entanto, às vezes, torna-se maçador com as suas descrições.

Diferente. Estranho.

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Mark Presley.

Os Filmes que Tenho Visto Nestes Tempos! – Parte I

1917

Género: drama, guerra

Ano de lançamento: 2019

Diretor: Sam Mendes

Elenco Principal: Dean-Charles Chapman, George MacKay e Daniel Mays

Classificação IMBD: 8,4

Sinopse: 6 de abril, 1917. Enquanto um regimento reúne-se para travar uma guerra nas profundezas do território inimigo, dois soldados são designados para correr contra o tempo e entregar uma mensagem que impedirá 1.600 homens de caminharem diretamente para uma armadilha mortal

Opinião: Este filme ganhou 3 Óscar (Best Achievement in Cinematography, Best Achievement in Visual Effects e Best Achievement in Sound Mixing), além de ter ganho outros 109 prémios e recebido 160 nomeações.

Este é um filme muito bem feito, na parte técnica, e invulgar. Pois enquanto maior parte dos filmes vão mudando o plano de gravação, neste filme é a câmara que segue o ator, como se de uma só filmagem se tratasse. Esta técnica consegue colocar uma carga mais pessoal e profunda num tema já de si profundo. Apesar de ser sobre a guerra, este filme não mostra a guerra em si, mas mais o seu após e o ambiente letal, sujo, desumano, repleto de feridos e cadáveres. Mostra também a relação entre os soldados e a sua humanidade, pois não passam mesmo disso, humanos.

O filme não tem nada de reviravoltas. Trata-se, de um forma simples, de 2 soldados que tem como missão sair de um ponto e conseguir percorrer o território inimigo e fazer chegar uma mensagem aos seus companheiros num outro ponto. Gostei imenso do filme por ser diferente e dar uma profundidade humana a este tema.

Birds of Prey: And the Fantabulous Emancipation of One Harley Quinn

Género: ação, aventura e crime

Ano de lançamento: 2020

Diretora: Cathy Yan

Elenco Principal: Margot Robbie, Rosie Perez, Mary Elizabeth Winstead

Classificação IMBD: 6,3

Sinopse: Depois de se separar do Joker, Harley Quinn junta-se aos super-heróis Black Canary, Huntress e Renee Montoya para salvar uma jovem rapariga de um maquiavélico lorde do crime.

Opinião: Este foi o meu filme favorito da DC, gostei ainda mais que Wonder Woman. Este filme é uma história distorcida contada na perspetiva da própria Harley imediatamente após a sua separação com Joker, o que desperta muitos vilões que, agora que não está sobre a asa de proteção de Joker, colocam um alvo sobre as suas costas para se vingarem de todo o mal que Harley lhes causou (não esquecer que Harley é uma vilã).

O aspeto mais importante a realçar e o melhor do filme é a performance da atriz principal, Margot Robbie, na representação de Harley. Simplesmente fenomenal. Desde da parte física, movimentos, expressões faciais, tom e voz e a loucura no seu olhar. Não imagino nenhuma outra atriz para fazer o papel de uma psicóloga que se torna uma psicopata sem controlo. Os meus parabéns para Margot Robbie e o seu empenho!

O filme não tem muitos efeitos especiais, mas o filme torna-se autêntico e brutal com o trabalho de um elenco excelente, a personagem Harley e o enredo simples, cheio de clichés (no bom sentido) que as própria personagens fazem questão de fazer o expetador perceber que sabem que estão a ver mais um cliché, mas elas podem e vão usá-los na mesma. Tem, também, imensa ação e humor negro misturado. Dos melhores produções da DC, depois de Wonder Woman.

The Invisible Man

Género: terror, mistério e ficção científica

Ano de lançamento: 2020

Diretor: Leigh Whannell

Elenco Principal: Elisabeth Moss, Oliver Jackson-Cohen, Harriet Dyer

Classificação IMBD: 7,2

Sinopse: Quando o ex abusivo de Cecilia se suicida e lhe deixa a sua fortuna, ela começa a suspeitar que a morte dele foi só uma distração. Enquanto uma série de coincidências e eventos estranhos se tornam cada mais letais, Cecilia esforça-se para provar que está a ser atormentada por alguém que ninguém consegue ver.

Opinião: Bem o trailer por si já me deu vontade de ver o filme, mas a razão que verdadeiramente me levou a ver o filme foi a atriz principal, Elisabeth Moss, pelo seu trabalho extraordinário na série Handmaid`s Tale.

A história é uma excelente adaptação realística do Invisible Man ao mundo real. O diretor aborda a violência e abuso doméstico de um modo muito equilibrado e perturbador, criando um enredo muito perfeito para o desenrolar do filme.

O filme valeu cada minuto dispensado para assistir. Desde da atriz e do seu empenho excelente, desde da lufada de ar fresco no género, pelos momentos inesperados e por um ou outro salto no sofá (ahahah) que interrompem o suspense que é o meio envolvente de todo o filme.

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Mark Presley.

Lembro-me de ti

Autor: Yrsa Sigurðardóttir

Título Original: Ég man þig

Ano de Publicação: 2010

Editora Portuguesa: Quetzal

Editora Original: Veröld

Nº de páginas: 398

Sinopse: Três jovens propõem-se recuperar uma velha casa de uma aldeia abandonada, algures nos Fiordes Ocidentais islandeses.
Mas não imaginam o cataclismo que este inofensivo trabalho vai desencadear. Na outra margem do fiorde, um psiquiatra investiga o suicídio misterioso de uma mulher mais velha que poderá estar ligado ao desaparecimento do seu próprio filho.

Yrsa Sigurdardóttir - Salomonsson Agency
Yrsa Sigurðardóttir

Opinião: Yrsa Sigurdardóttir é uma escritora islandesa que vive com a família em Reiquejavique. Atualmente, além de escrever bestsellers, é, ainda, diretora de uma empresa de engenharia na Islândia.

É sem dúvida um livro de fazer arrepiar. Foi o primeiro livro que li que me fez sentir verdadeiramente medo. Sabem aqueles filmes de terror de qualidade que nos fazem saltar do sofá? Bem, este livro tem o mesmo efeito, mas ao invés de saltar-mos de susto, a trama faz o leitor ficar paralisado de medo a segurar o livro entre mãos.

O livro segue duas perspetivas: a de 3 jovens que vão para uma ilha isolada restaurar uma casa iniciando uma série de eventos arrepiantes e a de uma psiquiatra que investiga um suicídio que de uma forma invulgar parece ter ligação ao desaparecimento do seu filho. Inesperada e assustadoramente, são a forma como a escritora interliga esta obra com uma escrita muito sua.

Leiam!

Outros livros lidos da autora: Cinzas e Poeira (Þóra Guðmundsdóttir #3).

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Mark Presley.