A Rapariga Apanhada na Teia de Aranha #4

Autor: David Lagercrantz

Saga: Millennium

Título Original: Det som inte dödar oss

Ano de Publicação: 2015

Editora Portuguesa: Dom Quixote

Editora Original: Norsteds

Nº de páginas: 509

Sinopse: Neste thriller carregado de adrenalina, a genial hacker Lisbeth Salander e o jornalista Mikael Blomkvist enfrentam uma nova e perigosa ameaça que os leva mais uma vez a unir as suas forças.
Uma noite, Blomkvist recebe um telefonema de uma fonte confiável declarando ter informação vital para os Estados Unidos. A fonte tinha estado em contacto com uma jovem mulher, uma super-hacker que se parecia com alguém que Blomkvist conhecia bem de mais. As consequências são surpreendentes.
Blomkvist, a precisar urgentemente de um furo jornalístico para a Millennium, pede ajuda a Lisbeth, que, como habitualmente, tem a sua agenda própria.

Autor: David Lagercrantz nasceu na Suécia, é escritor e jornalista e vive em Estocolmo. Estudou Filosofia e Religião e licenciou-se em Jornalismo pela Universidade de Gotemburgo. Trabalhou ainda como repórter criminal.
Aceitou a proposta para escrever o quarto volume da série Millennium criada por Stieg Larsson (1954-2004).

Opinião: A Rapariga Apanhada na Teia de Aranha é o 4º livro da saga Millennium, mas desta vez escrita por David Lagercrantz, uma vez que Stieg Larsson morreu antes de continuar a sua saga que se tornou um fenómeno mundial.

Primeiro ponto. Sim. Nota-se a diferente entre a escrita de um autor e o outro, mas acho normal, por cada autor tem a sua identidade na escrita. O que importa é que a qualidade mantém-se, assim como a escrita com muita descrição à mistura.

Segundo Ponto. As personagens anteriores estão todas de regresso, assim como algumas novas. Se diferentes? Mais ou menos. Passaram-se alguns anos, a Millennium está a passar uma fase crítica, assim como a fama de Mikael parece esfumar-se. Aconteceram coisas e é natural as personagens estarem diferentes. Contudo, onde notei uma enorme diferença com na personagem principal da saga, a nossa hacker Salander. A complexidade extrema e as suas peculiaridades parecem quase diminuídas, a sua própria forma de pensar e falar parece ser de outra pessoa. Todavia não aponto o autor. Salander é das melhores personagens construídas e acho impossível recriá-la, contudo foi bom matar as saudades dela.

É um livro mais curto e as ações decorrem mais fluidamente. Aliás, é um livro com mais ação do que os anteriores com uma Salander a correr mais risco dos que os necessário e um novo inimigo a espreitar. À medida que Mikael investiga o homicídio o seu caminho cruza-se mais com o de Salandar e a sua investigação vai revelando novas factos sobre o passado e família de Salander. Pois é, se o pai dela, um antigo espião russo, fez os infernos dos últimos 3 livros, parece a maldade corre no sangue da família dela…. e já disse muito.

Quem tiver medo de passar do terceiro para o quarto volume da saga, não o tenha. É um livro com qualidade e com a matriz de Stieg Larsson, mas com a identidade de um novo autor. Tenham em consideração todo o trabalho que o autor David teve para conseguir recriar personagens e dar continuidade a uma saga cuja a criação veio de um outro pensar.

Próximo livro da saga: O Homem que Perseguia a Sua Sombra (Millennium #5)

Outros livros de li da autora: Os Homens que Odeiam as Mulheres (Millennium #1); A Rapariga que Sonhava com uma Lata de Gasolina e um Fósforo (Millennium #2); A Rainha no Palácio das Correntes de Ar (Millennium #3)..

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Mark Presley

A Rainha no Palácio das Correntes de Ar #3

Autor: Stieg Larsson

Saga: Millennium

Título Original: Luftslottet Som Sprangdes

Ano de Publicação: 2007

Editora Portuguesa: Oceanos

Editora Original: Norsteds

Nº de páginas: 715

Sinopse: Lisbeth Salander sobreviveu aos ferimentos de que foi vítima, mas não tem razões para sorrir: o seu estado de saúde inspira cuidados e terá de permanecer várias semanas no hospital, completamente impossibilitada de se movimentar e agir. As acusações que recaem sobre ela levaram a polícia a mantê-la incontactável. Lisbeth sente-se sitiada e, como se isto não bastasse, vê-se ainda confrontada com outro problema: o pai, que a odeia e que ela feriu à machadada, encontra-se no mesmo hospital com ferimentos menos graves e intenções mais maquiavélicas… Entretanto, mantêm-se as movimentações secretas de alguns elementos da Säpo, a polícia de segurança sueca. Para se manter incógnita, esta gente que actua na sombra está determinada a eliminar todos os que se atravessam no seu caminho. Mas nem tudo podia ser mau: Lisbeth pode contar com Mikael Blomkvist que, para a ilibar, prepara um artigo sobre a conspiração que visa silenciá-la para sempre. E Mikael Blomkvist também não está sozinho nesta cruzada: Dragan Armanskij, o inspector Bublanski, Anika Gianini, entre outros, unem esforços para que se faça justiça. E Erika Berger? Será que Mikael pode contar com a sua ajuda, agora que também ela está a ser ameaçada? E quem é Rosa Figuerola, a bela mulher que seduz Mikael Blomkvist?

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Stieg Larsson

Opinião: Stieg Larsson foi jornalista e editor da revista Expo e um dos melhores peritos mundiais no estudo de movimentos antidemocráticos, extrema-direita e nazis. Morreu subitamente em 2004, aos 50 anos, deixando por publicar os primeiros 3 volumes da trilogia Millennium, um sucesso mundial.

Que livro! Se pensei que o segundo livro seria o meu favorito, estava redondamente enganado. A Rainha no Palácio das Correntes de Ar passou a ser o meu livro preferido da saga Millennium, pelo menos até agora, uma vez que ainda não li os seguintes volumes.

Este 3º livro inicia-se nos momentos quase imediatos ao fim do segundo volume, A Rapariga que Sonhava com Uma Lata de Gasolina e Um Fósforo, que termina em suspense, deixando-nos com uma vontade imensa de ler o próximo.

Com uma Lisbeth muito debilitada, a história continua e desta vez parece rumar a um fim… bom ao mau. Mais do que outro livro anterior, este livro, todo ele, se debruça sobre desvendar a conspiração que fez de Lisbeth vítima desde da sua infância, quem os seus autores e quais aos suas repercussões. Esta obra faz-nos mergulhar num mar de investigações, inquéritos, desafios e tensões, na perspetiva de do jornalista Mikael, Erika (esta que passa por uma fase à parte de todo o enredo), Lisbeth, Polícia e até mesmo dos verdadeiros vilões desta história.

Com alguns momentos inesperadas, nomeadamente mortes, o livros faz-nos derivar neste mundo de intrigas políticas que chega aos mais altos cargos governamentais e promete ser o maior escândalo da história da Constitucional da Suécia.

Lisbeth Salander, para mim, é das melhores personagens criadas que alguma vez tive o prazer de acompanhar. Diferente de tudo o que já li. Outra personagem que adorei ler neste livro foi o desenvolvimento de Erika que no livro anterior me explodiu em ansiedade e neste me fez ganhar um carinho especial à medida que ela desvenda o quanto desgastante pode ser querer atingir um patamar novo na sua carreira quando onde precisa mesmo de estar é onde se sente feliz. A inspetora Rosa foi também uma boa nova aquisição na história e o novo encanto de Mikael.

A Saga Millennium são livros que se adoram ou odeiam. Larsson tinha um estilo muito distinto de escrever e descrever que tanto pode aborrecer um leitor como pode deixá-lo viciado, que foi o meu caso. Já li os primeiros 3 livros da saga e já se tornaram das melhores leituras que tive este ano.

Próximo livro: A Rapariga Apanhada na Teia de Aranha (Millenium #4)

Outros livros que li da autor: Os Homens que Odeiam as Mulheres (Saga Millennium #1); A Rapariga que Sonhava com uma Lata de Gasolina e um Fósforo (Millennium #2)

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A Rapariga que Sonhava com uma Lata de Gasolina e um Fósforo #2

Autor: Stieg Larsson

Saga: Millennium

Título Original:  Flickan Som Lekte Med Elden

Ano de Publicação: 2006

Editora Portuguesa: Oceanos

Editora Original: Norsteds

Nº de páginas: 616

Sinopse: Neste segundo volume da trilogia Millennium, Lisbeth Salander é assumidamente a personagem central da história ao tornar-se a principal suspeita de dois homicídios. A saga desenvolve-se em dois planos que se complementam e só a solução do primeiro mistério trará luz ao segundo:  Há que encontrar os responsáveis pelo tráfico de mulheres para exploração sexual para se descobrir por que razão Lisbeth Salander é perseguida não só pela polícia, mas por um gigante loiro de quem pouco se sabe.

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Stieg Larsson

Opinião: Stieg Larsson foi jornalista e editor da revista Expo e um dos melhores peritos mundiais no estudo de movimentos antidemocráticos, extrema-direita e nazis. Morreu subitamente em 2004, aos 50 anos, deixando por publicar os primeiros 3 volumes da trilogia Millennium, um sucesso mundial.

Que estrondo de livro! Se já tinha adorado o primeiro, então este segundo volume que dá continuação à saga Millennium adorei a dobrar. Com um história totalmente diferente do primeiro volume, com novos enredos, uma nova trama intensa e num cenário incrível, Larsson imerse os seus leitores numa investigação tão profunda, perturbante e poderosa.

A história inicia-se meses depois dos acontecimentos do último livro. Mikael está de volta à Millennium e imerso no seu trabalho e numa nova relação (que me surpreendeu) quando a Millennium é escolhida por um casal, Mia e Dag, que investigam o tráfico de mulheres para exploração sexual com repercussões a nível político e legal. Promete ser a próxima edição bombástica da revista Millennium. Lisbeth anda a viajar, tendo cortado o contacto com todos os que conhecia. Ao voltar para Estocolmo e começar a envolver-se secretamente no projeto de Mikael, mal sabia que seria lançada aos lobos e dada como principal suspeita do homicídio de 3 pessoas.

Enquanto no primeiro livro houve um maior foco no jornalista Mikael Blomkvist, este sendo centra grande parte do seu foco na hacker Lisbeth que terá de enfrentar a maior investigação se quer sobreviver. Se pensava que conhecia Lisbeth, o escritor atirou-me para trás enquanto nos vai lançando majestosamente pormenores sobre o passado rebelde, estranho e atormentado de Lisbeth.

Enquanto vamos interligando a Millennium, os homicídios e a própria Lisbeth, o livro descreve de forma muito descritiva, máscula e intensa os crimes de trafico de mulheres e até onde as suas ramificações podem chegar a pessoas que, supostamente, estão em altos cargos públicos para o impedir. É exposto a cada página as falhas na política, sistema de justiça e legal e policial.

Este livro é uma obra prima do género literário. É tudo o que digo.

Trailer do filme A Rapariga que Sonhava com uma Lata de Gasolina e um Fósforo

Próximo livro: A Rainha no Palácio das Correntes de Ar (Millenium #3)

Outros livros que li da autor: Os Homens que Odeiam as Mulheres (Saga Millennium #1)

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Os Homens que Odeiam as Mulheres #1

Autor: Stieg Larsson

Saga: Millennium

Título Original:  Män som hatar kvinnor

Ano de Publicação: 2005

Editora Portuguesa: Oceanos

Editora Original: Norsteds

Nº de páginas: 576

Sinopse: O jornalista de economia Mikael Blomkvist precisa de uma pausa. Acabou de ser julgado por difamação ao financeiro Hans-Erik Wennerstrom e condenado a três meses de prisão. Decide afastar-se temporariamente das suas funções na revista Millennium. Na mesma altura, é encarregado de uma missão invulgar. Henrik Vanger, em tempos um dos mais importantes industriais da Suécia, quer que Mikael Blomkvist escreva a história da família Vanger. Mas é óbvio que a história da família é apenas uma capa para a verdadeira missão de Blomkvist: descobrir o que aconteceu à sobrinha-neta de Vanger, que desapareceu sem deixar rasto há quase quarenta anos. Algo que Henrik Vanger nunca pôde esquecer. Blomkvist aceita a missão com relutância e recorre à ajuda da jovem Lisbeth Salander. Uma rapariga complicada, com tatuagens e piercings, mas também uma hacker de excepção. Juntos, Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander mergulham no passado profundo da família Vanger e encontram uma história mais sombria e sangrenta do que jamais poderiam imaginar.

Opinião: Stieg Larsson foi jornalista e editor da revista Expo e um dos melhores peritos mundiais no estudo de movimentos antidemocráticos, extrema-direita e nazis. Morreu subitamente em 2004, aos 50 anos, deixando por publicar os primeiros 3 volumes da trilogia Millennium, um sucesso mundial.

Bem, este livro foi uma surpresa e fugiu a tudo o que tinha imaginado que seria o livro em si e pela positiva.

Este 1º livro que dá inicio não há trilogia, mas saga, Millennium, inicia-se com Mikael Blomkvist, jornalista de economia e editor e sócio da revista Millennium acabado de ser condenado a prisão por difamação. Enquanto aguarda o tempo para cumprir a sua pena e se afasta da revista, recebe uma proposta de trabalho de Henrik Vanger par escrever uma biografia da família Vanger e descobrir a verdade sobre o desaparecimento/homicídio da sua sobrinha-neta Harriet há quase 40 anos. Nisto temos o desenvolvimento da história de Lisbeth Salander, hacker e especialista em investigar pessoas, com um história de vida difícil, conturbada.

A investigação de Mikael leva-o a descobrir segredos tenebrosos da família Vanger e nada é o que parece e em ninguém se pode confiar. Quando os caminhos do jornalista e hacker de enlaçam, novas portas daquele mistério se abrem e depressa a vida de ambos pode estar em risco e o coração dos dois decide atrapalhar a situação.

O livro em si é muito descritivo e pormenorizado sobre a história da família Vanger, tornando o trabalho do leitor em tentar decifrar o mistério de Harriet e demonstrando a dificuldade do jornalista que tem de interligar todos os pormenores e observar novas perspetivas que a polícia deixou de parte. As personagens Mikael e Lisbeth são de tal forma trazidas à vida que por vezes dava por mim a encolher-me com os olhares vazios e frios da hacker ou a querer lisonjear Mikael pelos seus feitos.

Já tenho comigo os próximos 4 livros e estou curioso para ler as novas aventuras de Mikael e Lisbeth. O próximo livro chama-se A Rapariga que Sonhava com Uma Lata de Gasolina e um Fósforo. O que será que espera a estes dois?

Próximo livro: A Rapariga que Sonhava com uma Lata de Gasolina e um Fósforo

Trailer do Filme Millennium 1 – Os Homens que Odeiam as Mulheres

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Mark Presley.