A Rapariga-Corvo #1

Autor: Erik Axl Sund

Trilogia: As Faces de Victoria Bergman

Título Original: Kråkflickan

Ano de Publicação: 2010

Editora Portuguesa: Bertrand Editora

Editora Original: Pocketförlaget

Nº de páginas: 368

Sinopse: A psicoterapeuta Sofia Zetterlund está a tratar dois pacientes fascinantes: Samuel Bai, um menino-soldado da Serra Leoa, e Victoria Bergman, uma mulher que tenta lidar com uma mágoa profunda da infância. Ambos sofrem de transtorno dissociativo de personalidade.
A agente Jeanette Kihlberg, por seu lado, investiga uma série de macabros homicídios de meninos em Estocolmo. O caso está a abalar a investigadora, mas não tem tido grande destaque devido à dificuldade em identificar os meninos, aparentemente de origem estrangeira.
Tanto Jeanette como Sofia são confrontadas com a mesma pergunta: quanto sofrimento pode um ser humano suportar antes de se tornar ele próprio um monstro?
À medida que as duas mulheres se vão aproximando cada vez mais uma da outra, intensificam-se os segredos, as ameaças e os horrores à sua volta.

Erik Axl Sund - WOOK
Erik Axl Sund

Opinião: Erik Axl Sund corresponde ao pseudónimo de dois autores suecos Jerker Erikson e Håkan Axlander Sundquist, autores da trilogia As Faces de Victoria Bergman, romances negros e distorcidos, por vezes até tão macabros com as suas descrições perturbadores e másculas da mente do ser humano e o seu lado mais obscuro.

Este foi dos livros mais pesados psicologicamente que li. É perturbador, chocante, másculo e violento. Cada capítulo que lia tinha de pousar o livro, respirar e processar o que lia devido ao que lia.

Os capítulos curtos, mas bastante gráficos e detalhados macabramente, alteram entre a atualidade onde várias crianças emigrantes ilegais são encontradas mortas com uma brutal violência, um quartos onde uma criança raptada é mantida em cativeiro, o passado de violência sexual, emocional e psicológica da estranha Victoria Bergman.

Os autores fizeram um trabalho mestre ao introduzir-nos no mundo psiquiátrico, como dupla personalidade e distúrbios sociais. E de uma forma tão perturbadora, dá-nos a conhecer de uma forma tão gráfica e realista a mente dos pedófilos.

Os destinos da agente Jeanette Kihlberg e da psicoterapeuta Sofia Zetterlund entrelaçam-se profissionalmente e pessoalmente quando os crimes hediondos das crianças começam a conectar-se com a desfragmentada Victoria Bergman, desaparecida.

Aviso, e realço marcadamente, que este é um livro que não é para pessoas muito sensíveis. O livro choca o leitor do início ao fim. Horroriza-nos!

Este é o primeiro livro da trilogia com o nome As Faces de Victoria Bergman. Garanto que o nome desta trilogia fica compreendido no fim do livro, que aberto e continua no próximo livro, Fome de Fogo.

Outros livros que li dos autores: Fome de Fogo (Trilogia As Faces de Victoria Bergman #2)

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Top 10 2019

Venho aqui deixar os 10 melhores livros que li este ano.

Aviso: Não estão por ordem de preferência!!!

1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

9.

10.

Fome de Fogo #2

Autor: Erik Axl Sund

Trilogia: As Faces de Victoria Bergman

Título Original: Hungerelden

Ano de Publicação: 2011

Editora Portuguesa: Bertrand Editora

Editora Original: Solomonsson Agency

Nº de páginas: 416

Sinopse: Os esforços de Jeanette Kihlberg para solucionar os casos dos meninos mortos são cerceados quando um homem de negócios é assassinado em Estocolmo, naquilo que parece ser uma morte ritualística. Alguns pormenores sugerem um ato de vingança. Mas vingança de quê?
Entretanto, Jeanette continua à procura da desaparecida Victoria Bergman e as suas investigações levam-na a um colégio interno de elite, bem como à Dinamarca e a acontecimentos do seu próprio passado. Por seu turno, a psicoterapeuta Sofia Zetterlund tenta encontrar-se a si própria. À semelhança do primeiro livro desta trilogia, somos confrontados com voltas e reviravoltas e um final absolutamente inesperado.

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Erik Axl Sund

Opinião: Erik Axl Sund corresponde ao pseudónimo de dois autores suecos Jerker Erikson e Håkan Axlander Sundquist, autores da trilogia As Faces de Victoria Bergman, romances negros e distorcidos, por vezes até tão macabros com as suas descrições perturbadores e másculas da mente do ser humano e o seu lado mais obscuro.

Depois de imensos anos, finalmente tive a oportunidade de ler o segundo livro que dá seguimento à história de Jeanette, Sofia e Victoria, que terminou no primeiro livro, A Rapariga Corvo, de forma abrupta e inesperada, deixando o leitor quase confuso.

Este segundo livro inicia-se momentos após o fim do primeiro livro, revelando que o que eu pensava que iria ser momento trágico para a própria Jeanette, termina por se resolver de forma suave e mais uma vez Victoria/Sofia escapam entre os dedos de Jenneate.

Enquanto Jeanette continua a investigar a morte das crianças ilegais e vai encontrado ligações entre os horrorosos homicidios que assolam Estocolmo, existe só um nome que a sua intuição grita que irá ajudar-lhe a resolver este caso :Victoria Bergman, mal sabendo que a pessoa que procura é a mesma com quem partilha a sua intimicidade.

Neste livro, dá-mos entrada num mundo mais “psiquiátrico”. Assistimos à luta de Sofia em conseguir tréguas com o seu outro Eu, à medida que vamos explorando o passado de Victoria e compreendendo as mudanças de personalidade em Victoria e a divisão de uma mente brilhante em duas tão opostas, destroçada por uma educação marcada por um pai abusador e violações. À medida que o cerco se aperta à volta de Victoria, e Jeanette intensifica a sua investigação privada e pessoal, para encontrá-la, Sofia tenta encontrar e estabelecer medidas para conviver com Victoria e intregá-la como um todo, explorando a sua mente à procura de respostas para definir-se, ao mesmo tempo que os seus lapsos no tempo acontecem mais frequentemente e se vê perdida entre contar toda a verdade a Jeanette ou manter tudo em segredo, mesmo que isso implique ceder aos impulsos de Victoria.

Embora mais calmo que o primeiro, foi com um enorme prazer que dei continuidade à leitura desta trilogia. Os autores, na sua escrita máscula, escrupulosamente descritiva e macabra, envolvem-nos neste mundo de temas perturbadores que nos fazem ficar agarrados ao livro, ao mesmo tempo que só o queremos fechar depois de acabarmos um capítulo de cenas e descrições perturbadoras para uma pessoa sã (que não o sou!).

Não recomendo este livro a quem gosta de ver o mundo pintado de rosa e salpicado de pós de fadas ou a pessoas sensíveis a temas pesados ou relacionados a doença mental e pedofilia e homicídios. Contudo, para quem gosta de um bom romance de ficção policial, aqui encontram uma excelente conjugação.

Próximo livro da trilogia: As Instruções da Pitonisa ( Trilogia as Faces de Victoria Bergman #3).

Outros livros que li dos autores: A Rapariga Corvo (As Faces de Victoria Bergman #1).

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Mark Presley.