Os Três #1

Autor: Sarah Lotz

Saga: The Three

Título Original: The Three

Ano de Publicação: 2014

Editora Portuguesa: Saída de Emergência

Editora Original: Hodder & Stoughton

Nº de páginas: 432

Sinopse: O dia que nunca será esquecido. O dia em que há quatro acidentes de avião, em simultâneo, em diferentes pontos do globo. E três crianças sobreviveram. O mundo vive atordoado com a trágica coincidência. À beira do pânico global, as autoridades são pressionadas a encontrar as causas que motivaram os acidentes. Com terrorismo e desastres ambientais fora da equação, não parece haver uma correlação lógica, tirando o facto de ter havido uma criança sobrevivente em três dos quatro acidentes.
Intituladas Os Três pela imprensa internacional, as crianças exibem distúrbios de comportamento, presumivelmente causados pelo horror que viveram e pela pressão da comunicação social. Esta pressão torna-se ainda mais intrusiva quando um culto religioso liderado por um ministro fanático insiste que as crianças são três dos quatro profetas do Apocalipse. E se, para mal de toda a Humanidade, ele tiver razão?

Sarah Lotz - WOOK
Sarah Lotz

Opinião: Sarah Lotz é argumentista e romancista com afirma ter uma afeição pelo macabro e nomes falsos. Escreve romances de terror urbano sob o pseudónimo S.L. Grey; uma série de zombies de nome Deadlands com a filha Savannah sob o pseudónimo Lily Herne; e ainda romances eróticos a título coletivo. Vive atualmente na Cidade do Cabo com a família.

Estava muito curioso para ler este livro. Contudo, fiquei desapontado. Foi daqueles livros que a sinopse, um título e uma capa misteriosa enganam o leitor. Prometia ser uma grande obra, cheia de suspense, drama e terror. Não foi.

Acho que o que não gostei foi do modo como o livro foi desenvolvido, de um modo invulgar, estranho e até um pouco interessante. Cada capítulo é como se fosse um relato de uma entrevista feita pela escritora a alguém.

Li o livro até ao fim porque estava sempre na esperança de que no próximo capítulo ia ocorrer uma reviravolta e o meu interesse ia despoletar. Houve sim reviravoltas e acontecimentos inesperados, mas fiquei sempre desapontado.

Um lado positivo foi a a escrita. Sarah Lotz tem uma escrita brilhante, capaz de criar personagens muito ricas, no entanto, às vezes, torna-se maçador com as suas descrições.

Diferente. Estranho.

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Mark Presley.