O Símbolo Perdido #3

Autor: Dan Brown

Saga: Robert Langdon

Título Original: The Lost Symbol

Ano de Publicação: 2009

Editora Portuguesa: Bertrand Editora

Editora Original: Transworld

Nº de páginas: 571

Sinopse:  Washington, D. C.: Robert Langdon, simbologista de Harvard, é convidado à última hora para dar uma palestra no Capitólio. Contudo, pouco depois da sua chegada, é descoberto no centro Rotunda um estranho objecto com cinco símbolos bizarros.
Robert Langdon reconhece-os: trata-se de um convite ancestral para um mundo perdido de saberes esotéricos e ocultos.

Quando Peter Solomon, eminente maçom e filantropo, é brutalmente raptado, Langdon compreende que só poderá salvar o seu mentor se aceitar o misterioso apelo.

Langdon vê-se rapidamente arrastado para aquilo que se encontra por detrás das fachadas da cidade mais poderosa da América: câmaras ocultas, templos e túneis. Tudo o que lhe era familiar se transforma num mundo sombrio e clandestino, habilmente escondido, onde segredos e revelações da Maçonaria o conduzem a uma única verdade, impossível e inconcebível.

Opinião: Da saga Langdon, este terceiro livro é o mais diferente e muito intrigante, conseguindo manter o leitor agarrado desde da primeira página até à última. Este terceiro livro garante um bom momento de entretenimento para os leitores, algo que Dan Brown sabe proporcionar da melhor maneira e ao mesmo tempo misturar factos verídicos.

É óbvio que a fórmula dos livros de Dan Brown é sempre a mesma, o belo troque comercial para o escritos encher os bolsos e os fãs ficarem satisfeitos.

Desta vez é o mentor e figura paterna de Langdon, Peter Solomon, que está em apuros e só Langdon com ajuda da irmã de Peter, uma cientista. Nesta nova aventura, Robert recebe um convite macabro que o leva a entrar e revelar os segredos do mundo da Maçonaria – que é uma irmandade filosófica, filantrópica,progressista e discreta. De caráter universal, cujos membros cultivam o aclassismo, o humanismo, os princípios da liberdade, igualdade, fraternidade, democracia e aperfeiçoamento intelectual – do qual Peter é um dos membros mais importantes, e, em paralelo, a explorar um nova ciência insurgente, a noética – que estuda os fenómenos subjetivos da consciência, da mente, do espírito e da vida a partir do ponto de vista científico.

A noética, que eu desconhecia, prendeu-me desde do início e achei uma área fascinante da ciência que eu desconhecia e fiquei com o “bichinho” para investigar e saber mais. Quanto à Maçonaria, acho que todos já ouvimos falar em algum momento da vida, como em jogos de playstation, aulas de História, outros livros, filmes, etc. Contudo, quase ninguém sabe o que realmente é e quais os segredos que a circundam e que, com este livro, Brown desflora de forma simples e direta com o leitor deixando sempre uma nuvem de suspense que nos deixa intrigados.

É sempre bom acompanhar Robert nas suas aventuras, esta passada pelo Capitólio que tantos segredos, túneis e símbolos esconde à vista de todos. Para quem gosta de um bom mistério  e de juntar peças, além de receber de graça factos incríveis sobre a fundação da América, aqui fica um bom livro.

Próximo livro da saga: Inferno (Robert Langdon #4).

Outros livros que li do autor: Anjos e Demónios (Robert Langdon #1); O Código DaVinci (Robert Langdon #2); Inferno (Robert Langdon #4)

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Mark Presley.

The Walking Dead

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Género: Drama, Horror, Thriller

Ano de lançamento: 2010

Criadores: Frank Darabont, Angela Kang

Elenco: Andrew Lincoln, Norman Reedus, Melissa McBride, Laura Cohan, Danai Gurira, Chandler Riggs (e muitos mais)

Classificação IMBD:  8,3 em 10.

Sinopse: O sherife Rick Grimmes desperta de um coma para descobrir um mundo em ruínas onde um vírus transforma as pessoas em mortos-vivos. Rick terá de liderar um grupo de sobreviventes a viver nesta nova realidade aterradora.

Opinião: Bem, aqui vai um post diferente! Além de amar ler, gosto imenso de ver séries e filmes, por isso decidi escrever um pouco  sobre uma das minhas séries favoritas, The Walking Dead, e deixar o trailer de todas as temporadas assim como da 10ª temporada que sai daqui a uns meses! Como sabem esta série é baseada nos livros de banda desenhada com o mesmo nome criados por Robert Kirkman, criador também da banda desenhada Outcast, já adaptada a televisão.

Devo dizer que sou suspeito, pois a série faz parte do meu Top 3 de séries favoritas. Para mim a série vale muito a pena ver pelos acontecimentos arrepiantes e a evolução extraordinária das personagens que se têm de adaptar á nova realidade e aprender a lidar com ações que são obrigados a fazer, mesmo quando elas vão contra a todas as leis da moralidade.

A série passa por muitas fases, transformações, entrada e saída de personagens (saída=morte) neste universo onde a morte tem um novo significado. O mais fascinante é a evolução das personagens e como elas se adaptam a este mundo, todas passando por alto e baixos, algumas sofrendo transformações drásticas. As minhas personagens favoritas são:

De todas, as transformações mais marcantes e drásticas e que marcaram mais a série foram a de Carol e Rick, embora Maggie nas últimas temporadas também tenha evoluído bastante. Carol, contudo, ganha a coroa, passando de esposa indefesa que sofre violência doméstica a um sobrevivente armada e bastante perigosa para os seus inimigos.

Divido a série em muitas fases, todas elas diferentes e umas consequências de outras. A primeira fase (1ª temporada), Nova Realidade, temos a adaptação de Rick e vários sobreviventes neste novo mundo. A segunda fase (2ª temporada), A Fazenda, os sobreviventes ainda se tentam instalar e pensam ter encontrado um porto segura numa fazenda, mas os tempos mudaram, há confronto de personalidades e uma liderança ainda por decidir. Terceira fase (3ª temporada –  metade 4ª temporada), A Prisão/O Governador, em que o grupo tem de disputar a sua nova morada com um novo inimigo, e desta vez não são mortos-vivos. A quarta fase, Terminus, ( outra metade da 4ª temporada – metade da 5ª temporada), desta vez o grupo, separado e desfeito com as perdas dos acontecimetos da guerra contra o Governador, tentam seguir em frente, encontrar os seus elementos e seguirem várias pistas que lidam a novo paraíso, mas depressa descobrem que o pior deste mundo não são os mortos, mas sim os vivos e o que fazem para sobreviver. Aí vem a quinta fase (outra metade da 5ª temporada – metade da 6ªtemporada), Alexandria, em que o grupo é convidado a integrar uma comunidade como nunca tinham visto. Enquanto tentam relembrar-se do que era a civilização, ao mesmo tempo os seus comportamentos metem em risco esta nova realidade. Sexta fase (outra metade da 6ª temporada – 8ª temporada), Novo Mundo/Negan, o grupo descobre outras comunidades e depressa descobre um novo mundo de novas coisas e várias personagens são inseridas. Tudo novo, também tem coisas más e depressa o grupo comete o erro de enfrentar uma comunidade que atormentava as outras e depara-se com uma nova tragédia que muda o grupo para sempre. Oitava fase (5 episódios da 9ª temporada),Por Um Fio, esta curta, mas intensa, pela despedida de uma personagem que vai mudar o rumo da série. Nesta fase após a guerra contra Negan, as comunidades tentam encontrar um equilibrio entre a coexixtencia umas com as outras e fazer face às suas diferenças e superar as muitas perdas que a guerra trouxe. A nona fase, (resto da 9ª temporada até sei lá!), Sussurradores, foi uma lofada de ar fresco com novas personagens, um avanço temporal de 6 anos com muitas mudanças e a trazer de volta o TWD para a topo, após alguma descida das audiências entre a 7ª e 8ª temporada. Desta vez, vemos muitas caras novas, as comunidades de costas viradas entre si, cicatrizes, e um novo grupo que se mascara de morte a ameaçar estragar tudo.

As minhas temporadas favoritas foram todas, exceto a partir do 2º episódio da 7ª temporada até ao fim da oitava temporada. Achei que nessas duas temporadas, a série tivesse a perder um pouco a sua essência, embora continuasse a assistir com muito gosto. Felizmente, os produtores souberam ouvir os fãs e foi uma surpresa que a nona temporada chegou. E chegou bem! E damn! O salto temporal foi o necessário para reavivar a série novamente! E em outubro teremos mais uma temporada!!! Estou muito ansioso por esta nova temporada após a morte de tantas personagens por Alfa!

Trailer das temporadas:

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1ª temporada
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2ª temporada
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3ª temporada
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4ª temporada
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5ª temporada
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6ª temporada
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7ª temporada
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8ª temporada
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9ª temporada
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10ª temporada

Spin-offs: Fear The Walking Dead; Talking Dead

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Que outras séries me aconselham a ver?

Mark Presley.

Presa e Predador

Autor: Gordon Reece

Título Original: Mice

Ano de Publicação: 2010

Editora Portuguesa: Saída de Emergência

Editora Original: Mande

Nº de páginas: 240

Sinopse: Shelley e a sua mãe já sofreram a sua dose de ameaças e violência. Quase morta por um trio de agressores na escola, e ainda fragilizada pelo humilhante divórcio dos pais, a jovem encontrou refúgio com a mãe num retiro sossegado no campo.
Os problemas parecem ter terminado e nada lhes dá mais prazer do que saborear uma vida segura em torno de livros, jardinagem, chocolate quente e música à lareira. Mas na véspera do seu aniversário, um visitante perturba a paz da mãe e filha e algo em Shelley rebenta.
O que era um idílio transforma-se numa história de medo, lealdade familiar e luta pela segurança, mesmo que implique quebrar todas as convenções morais. O que está certo ou errado quando a sobrevivência está em jogo? Quando é que a presa se transforma em predador?

Presa e Predador - Livro - WOOK
Gordon Reece

Opinião:  Gordon Reece é um escritor e ilustrador que nasceu em Inglaterra em 1963, mas está sediado de momento na Austrália. Com 16 livros publicados, maior parte para crianças,  Presa e Predador estreia-se como o seu primeiro thriller e suspense para jovens adultos.

Este foi o único livro que li do autor, mas devo dizer que me surpreendeu, pois o livro foi uma caixinha de surpresas por  não se revelar nada do que estava à espera.  Parece mau o que estou a dizer, mas não! Adorei o livro! 240 páginas que se leram num ápice!

Desde das memórias de sobre os atos horrendos de colegas das escola, do divórcio marcante que afetou a mãe  até ao abandono do pai, Shelley  revelou ser um saco de emoções prestes a rasgar-se e a mudar o seu mundo e da sua mãe para sempre. Identifiquei-me imenso com Shelley, que preferia se culpar a si  pelos atos de outros, sofrer em silêncio e evitar pedir ajudar.

Shelley e a mãe acabam por descobrir que, embora escondidas numa nova casa, por vezes a segurança que sentem fechadas naquela distante casa pode pô-las na mira de outros perigos. O próprio leitor pode ser induzido pelas lembranças de Shelley pelos ataques sofridos na escola ou episódios familiares que será o passado a bater à porta para as atormentar. Contudo, não é o passado que lhe bate à porta, mas sim uma surpresa noturna que o futuro guardou para ambas. E num espaço de horas, o que podia ser um assalto assustador sem complicações toma proporções inesperadas quando o saco de emoções de Shelley se rasga e ela, inundada pelo dilúvio desconcertante das emoções, toma uma atitude que vai mudar o rumo da sua vida e da sua mãe.

Este livro surpreendeu-me mesmo muito e espero que Gordon Reece pretenda escrever mais livros do género.

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Mark Presley.

O Código DaVinci #2

Autor: Dan Brown

Saga: Robert Langdon

Título Original: DaVinci Code

Ano de Publicação: 2003

Editora Portuguesa: Bertrand Editora

Editora Original: Transworld Publishers

Nº de páginas: 608

Sinopse: Robert Langdon, conceituado simbologista, está em Paris para fazer uma palestra quando recebe uma notícia inesperada: o velho curador do Louvre foi encontrado morto no museu, e um código indecifrável encontrado junto do cadáver. Na tentativa de decifrar o estranho código, Langdon e uma dotada criptologista francesa, Sophie Neveu, descobrem, estupefactos, uma série de pistas inscritas nas obras de Leonardo da Vinci, que o pintor engenhosamente disfarçou. Tudo se complica quando Langdon descobre uma surpreendente ligação: o falecido curador estava envolvido com o Priorado de Sião, uma sociedade secreta a que tinham pertencido Sir Isaac Newton, Botticelli, Victor Hugo e Da Vinci, entre outros.

Dan Brown – Wikipédia, a enciclopédia livre
Dan Brown

Opinião: Se havia gostado de Anjos e Demónios (Robert Langdon #1), então ainda mais gostei deste segundo livro com uma nova aventura de Robert Langdon, desta vez a começar na cidade de Paris com a morte estranha do curador do Louvre.

Com Robert como principal suspeito do homicídio, o livro inicia-se com a personagem principal a decifrar os códigos que o velho curador do Louvre deixou para trás antes de morrer. Com a ajuda da neta do curador, Sophie Neveu, Robert percorre o Louvre a decifrar códigos nas obras de Leonardo DaVinci e a tornar-se um fugitico da polícia francesa.

Numa corrida contra o tempo para provar a sua inocência, Robert e Sophie enredam-se na sociedade secreta que o avô da última era membro – Priorado de Sião – que tem como objetivo proteger o segredo sobre o Santo Graal e entre uma guerra entre a mesma sociedade e a Opus Dei – instituição hierárquica preletora da Igreja Católica, que procura difundir a vida cristã no mundo, no trabalho e na família. Com o tempo e cada vez mais pressionados, são obrigados a tentar decifrar o próprio segredo do Santo Graal que leva ambos a recorrer e apelar pela ajuda de um conhecido de Langdon, Leigh Teabing. 

Teabing, historiador e investigador da vida de Jesus Cristo, demonstra ser uma das melhores personagens que Brown construiu nos livros que li dele. Desde do seu fanatismo pela vida de Cristo, e falas a ressoar o sarcasmo, foi das minhas personagens favoritas dos livros de Brown e, talvez, das mais marcantes deste livro.

Mais uma vez, das características que nos prendem mais aos livros de Brown é as suas descrições permenorizadas das situações, locais e factos científicos e históricos. Numa constante, o leitor está sempre a aprender factos históricos verídicos sobre ciência, religião, arte e cultura que a nossa sociedade tenta encobrir e disfarçar.  O tema controvérsio, desta vez com a possibilidade de Cristo ter sido casado com Maria Madalena e ter deixado descendência, obriga o leitor a ficar sempre agarrado às páginas perguntando-se se o que está a ler será mesmo verdade. Será? Descubram por vocês mesmos.

Trailer do filmes: O Código Da Vinci

Próximo livro da saga: O Símbolo Perdido (Robert Langdon #3).

Outros livros que li do autor: Anjos e Demónios (Robert Langdon #1); O Símbolo Perdido (Robert Langdon #3); Inferno (Robert Langdon #4)

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Mark Presley.

Na Sombra da Paixão #11

Autor: J. R. Ward

Saga: Irmandade da Adaga Negra

Título Original: Lover at Last

Ano de Publicação: 2013

Editora Portuguesa: Casa das Letras

Editora Original: New American Library

Nº de páginas: 712

Sinopse: Qhuinn, filho de ninguém, habituou-se a estar por sua conta. Expulso da linhagem e rejeitado pela aristocracia, encontrou finalmente uma identidade como um dos mais impressionantes combatentes na guerra contra a Sociedade dos Minguantes. Contudo, a sua vida não está completa. Mesmo perante a perspetiva de vir a ter a sua própria família, sente-se vazio por dentro e entregou o coração a outra causa…
Depois de anos de amor não correspondido, Blay ultrapassou os sentimentos por Qhuinn. E já não era sem tempo: o macho encontrou a parceira perfeita numa fêmea Escolhida, e vão ter um filho – aquilo que Qhuinn sempre quis. É difícil imaginá-los como casal, mas quando se constrói uma vida em torno de um sonho vão, o sofrimento está sempre ao virar da esquina. Algo que o guerreiro aprendeu por si próprio.
O destino parece ter levado os dois vampiros soldados por caminhos diferentes, mas com o recrudescer da batalha pelo trono, e com novos atores em cena em Caldwell a criarem mais riscos para a Irmandade, Qhuinn acaba por descobrir a verdadeira definição de coragem e dois corações que devem ficar juntos acabam por fim por se tornar num só.

J. R. Ward – Ediciones Pàmies
J. R. Ward

Opinião: Formada em Direito, J. R. Ward vive no sul dos Estados Unidos da América com o seu marido, onde escreve os seus livros que nos oferecem tantas horas de imenso prazer em forma de letras (muito prazer).

Na Sombra da Paixão é o 11ºlivro da saga Irmandade da Adaga Negra que já conta com 17 livros e em Portugal já foram editados 16 livros.  A saga já conta também com um “spin-off” , Black Dagger Legacy, que já conta com 4 livros, mas nenhum ainda editado em Portugal. Esta saga conta a história de uma batalha entre vampiros, criados por Virgem Escrivã, e Minguantes, uma extensão de uma força obscura e antagónica de Virgem Escrivã, Ómega.  Cada livro conta a história de um casal diferente, dá-nos acesso à evolução dos casais formados em livros anteriores, oferece capítulos com o início da história dos próximos casais como ainda o decorrer da guerra com altos e baixos.

Neste 11º livro é a vez da história de Blay e Qhuinn, dois melhores amigos que surgiram logo nos primeiros livros desta saga. Este é o primeiro relacionamento homossexual e estava muito curioso para ler como a autora iria desenvolver esta história que nos últimos livros atingiu uma tensão intoxicante e sexualmente poderosa. Para mim, o maior foco foi Qhinn, quem a luta contra o preconceito e sentimentos em relação a Blay o torturam ao longo das páginas. Este último resolveu batalhar contra o que sentia por Quinn e tentar não magoar-se ainda mais. A falta de comunicação entre os dois deixou-me diversas vezes com vontade de gritar para as páginas, pois bastaria Blay abrir a boca mais cedo para ele e Quinn terem o seu final feliz logo a meio do livro. Como disse, Quinn foi o foco por ser aquele que teve de passar por maior transformação, além de lidar com a gravidez problemática de Layla e o surgimento de alguém que jurava morto que os Minguantes mantinham escondido. Adorei o facto de ter acesso às raízes de Blay, neste caso os seus pais, personagens acolhedores e empáticas.

Neste livro a guerra contra a Sociedade dos Minguantes continua, com um novo Minguante Mor mais astuto e esperto que os antecessores. Algo me diz que este Minguante vai trazer muitos problemas.  O Bando dos Bastardos continua nas suas caças pela noite e a esperar uma retaliação da Irmandade após o atentado a Wrath. Certos capítulo temos acesso a Xcor, Chefe dos Bastardos, e a sua história com Layla. Sem dúvida que há um livro com estes dois ( A Escolhida #15) e estou desejoso de o ler , pois Layla e Xcor estão em frentes diferentes da guerra entre a Irmandade e o Bando dos Bastardos, respetivamente. Uma relação entre ambos criará muitos momentos explosivos nesta saga, ainda por cima estando Layla grávida de Quinn.

Alguns capítulos retornam à prespetiva de Wrath, o Rei Cego, protagonista do primeiro volume da saga (Na Sombra da Noite#1). Leis a serem alteradas, uma  aristrocracia insatisfeita com o reinado do Rei, traições. Por alguma razão o seguinte livro da saga (O Rei #12) retoma a história de Wrath e Beth. Muitos capítulos são dispensados para introduzir os irmãos Trez e iAm que também tem um livro para si (Os Sombras #14). São apresentados neste livro, Assail e Sola, personagens que inicialmente me deixaram um pouco à deriva qual o seu papel na história. Assail assumiu-se como o novo controlador no mundo do crime após a partida de Revhenge (Na Sombra da Vingança #7) e Sola é uma espia contratada para o espiar. A tensão sexual é rápida desde do primeiro encontro de ambos e ja tem um livro só para si (A Ladra #16), além de Assail coloca em prática um plano ardiloso e perigoso para enriquecer ao aceitar ser o fornecedor de drogas do novo Minguante Mor e ainda recusar-se estar presente na Assembleia após o atentado contra Wrath na sua propriedade.

É um livro que tem a história principal de Blay e Qhuinn e ao mesmo tempo muitas outras histórias paralelas a serem desenvolvidas e a ampliar mais o mundo desta saga. O facto de existir imensa história por vezes, mais no ínicio da leitura, fez-me ficar um pouco confuso e quase que roubava o protagonismo das personagens principais. Quase.

O estilo da autora permanece o mesmo atraindo-nos para este universo de tensão, perigo, sexo, paixão e sofrimento. Continua a ser das minhas sagas favoritas e são de leitura obrigatória para mim, embora tão caros! Ward começou a alargar o mundo da Irmandade, desde que introduziu o Bando dos Bastardos, para dar continuidade à saga (penso eu).

Desde batalhas, cenas sexuais de revirar os olhos e descrições cruas, este livro, assim como toda a saga vale a pena ler diversas vezes até os vossos olhos saltarem. Recomendo! E muito!

Próximo Livro da saga: O Rei (IAN #12).

Outros livros que li da autora: Na Sombra da Noite (Irmandade da Adaga Negra #1); Na Sombra do Dragão (Irmandade da Adaga Negra #2); Na Sombra do Pecado (Irmandade da Adaga Negra #3); Na Sombra do Desejo (IAN #4); Na Sombra do Sonho (IAN #5); Na Sombra do Amor (IAN #6); Na Sombra da Vingança (IAN #7); Na Sombra do Destino (IAN #8); Na Sombra do Perigo (IAN #9); Na Sombra da Vida (IAN #10); O Rei (IAN #12); Os Sombras (IAN #13); A Besta (IAN #14).

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Mark Presley.